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[ 19/09/2024 by Web Master 0 Comments ]

Orizon anuncia venda de 1,1 milhão de toneladas de créditos de carbono: um marco na sustentabilidade e ESG

A Orizon, uma das principais empresas brasileiras no setor de gestão de resíduos, anunciou recentemente um passo significativo em sua estratégia de sustentabilidade: a venda de 1,1 milhão de toneladas de créditos de carbono, provenientes dos ecoparques de João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes.  

Este movimento não apenas reforça o compromisso da empresa com a sustentabilidade ambiental, mas também destaca sua liderança no mercado de créditos de carbono, um componente essencial no contexto ESG.    

 

O que são créditos de carbono?  

Créditos de carbono são certificados que representam a redução de uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) ou gases de efeito estufa equivalentes.  

Eles são emitidos por projetos que comprovadamente reduzem ou evitam emissões de gases, como os ecoparques operados pela Orizon. Estes créditos podem ser comercializados, permitindo que empresas ou países que ultrapassam suas metas de emissões compensem seu impacto ambiental comprando créditos de quem reduziu as emissões.   

A transação: detalhes e impactos  

A venda de 1,1 milhão de toneladas de CO2 pela Orizon é significativa por várias razões. Primeiramente, ela representa 21% do estoque total de créditos de carbono gerados pela empresa nos anos de 2022 e 2023. Deste total, 930 mil toneladas foram entregues imediatamente, enquanto o saldo restante será entregue depois da conclusão de uma auditoria independente conduzida pela Gold Standard, uma das certificadoras mais respeitadas do mundo em projetos de redução de emissões.  

Com um preço estimado de US$ 6 por tonelada de carbono, a venda pode adicionar cerca de R$ 36 milhões ao EBITDA da Orizon no terceiro trimestre de 2024, fortalecendo a posição financeira da empresa. Este montante é especialmente relevante considerando que o mercado estava ansioso por novas vendas desde a última transação de créditos de carbono realizada pela Orizon em 2021.  

E isso, é claro, tem relações com os pilares ESG, como veremos a seguir:    

Ambiental  

A venda de créditos de carbono está intrinsecamente ligada ao pilar ambiental do ESG. 

Ao operar ecoparques que transformam resíduos em energia e outros recursos valiosos, a Orizon contribui para a mitigação das mudanças climáticas ao evitar que milhões de toneladas de CO2 sejam liberadas na atmosfera.  

A certificação Gold Standard garante que os créditos de carbono vendidos são de alta qualidade, validando a eficácia das ações ambientais da empresa.    

Social  

Embora o foco principal da operação seja o impacto ambiental, os benefícios sociais também são consideráveis.  

A operação dos ecoparques gera empregos locais e promove práticas sustentáveis nas comunidades onde estão inseridos.  

Além disso, ao garantir que as transações de créditos de carbono sejam realizadas de forma transparente e auditada, a Orizon constrói confiança com seus Stakeholders, refletindo um forte compromisso com a responsabilidade social.    

 Governança  

No contexto de governança, a Orizon demonstra excelência ao seguir rigorosos padrões internacionais para a emissão e venda de créditos de carbono.  

A transparência no processo, desde a geração dos créditos até sua venda e certificação, é um exemplo de boa governança corporativa, que é – ou deveria ser – o alicerce das práticas ESG. Afinal, sem a governança, os outros dois pilares podem ser comprometidos.  

A valorização das ações da Orizon depois do anúncio da venda também é um indicativo de que o mercado reconhece e confia na gestão responsável da empresa.    

O futuro da Orizon e o mercado de carbono  

Com a venda de créditos de carbono de João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes, a Orizon solidifica sua posição no mercado e aponta para um futuro promissor no setor de sustentabilidade.  

A empresa já anunciou que está trabalhando em novos projetos, incluindo plantas de biometano, que devem contribuir ainda mais para a geração de créditos de carbono e o avanço da economia circular no Brasil.  

O mercado de carbono está em crescimento global, com projeções que indicam que este ano pode atingir US$ 1 trilhão em títulos e empréstimos sustentáveis, superando os US$ 980 bilhões do ano passado. No Brasil, o cenário é igualmente promissor, com iniciativas como a taxonomia verde da Febraban e a Taxonomia Sustentável Brasileira ajudando a moldar o futuro das finanças ESG no país.  

Em linhas gerais, portanto, a venda de 1,1 milhão de toneladas de créditos de carbono pela Orizon é um marco significativo tanto para a empresa, quanto para todo o mercado de carbono no Brasil. Ao alinhar suas operações com os pilares ESG, a Orizon demonstra como é possível combinar crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.  

Esta venda não só reduz o risco de mercado para a empresa, mas também reforça seu compromisso com a sustentabilidade, consolidando sua liderança no setor. 

Fontes:

Orizon (ORVR3): venda de 1,1 mi em créditos de carbono reduz risco de mercado, aponta BTG Pactual. Space Money, 10 ago. 2024.

Orizon celebra contratos de venda de créditos de carbono de cerca de 1,1 milhão tCO2 para empresa europeia. Advanced Financial Network, 19 ago. 2024.

Forest fire burning trees at night.
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[ 17/09/2024 by Web Master 0 Comments ]

Queimadas no Interior de São Paulo: impactos, consequências e soluções ESG

As queimadas no interior de São Paulo estão gerando uma crise sem precedentes para o setor agropecuário, mas sobretudo para a população e para o meio ambiente.  

O recente aumento na frequência e intensidade dos incêndios levanta questões sérias sobre a gestão de recursos naturais e as práticas sustentáveis necessárias para mitigar tais desastres.  

Este artigo explora os pontos críticos das queimadas em São Paulo, suas consequências e como práticas ESG podem ajudar a enfrentar o problema. 

 

Contexto e extensão das queimadas 

Nos últimos meses, o interior de São Paulo tem enfrentado um aumento significativo de queimadas, resultando em danos extensos. Segundo dados recentes, cerca de 34 mil hectares foram queimados, afetando gravemente diversas regiões. As queimadas causaram a morte de duas pessoas e deixaram pelo menos 60 feridos. As áreas mais afetadas incluem municípios próximos a Ribeirão Preto, onde os incêndios foram mais intensos. 

O governo estadual e a Polícia Federal estão envolvidos na resposta à crise, com ações de emergência e investigações em andamento. As prisões de suspeitos relacionados às queimadas, que foram identificados em várias cidades, indicam que muitos incêndios podem ter sido provocados de forma criminosa. A resposta inclui o lançamento de um pacote de ajuda de R$ 110 milhões para os produtores rurais, com recursos destinados a seguros e recuperação de propriedades. 

 

Consequências ambientais das queimadas 

As queimadas no interior de São Paulo têm consequências devastadoras para o meio ambiente. Entre os principais impactos, destaca-se principalmente a poluição do ar, visto que o fogo libera grandes quantidades de poluentes atmosféricos, como monóxido de carbono e partículas finas, que deterioram a qualidade do ar e afetam a saúde humana. A poluição do ar também contribui para o agravamento das mudanças climáticas. 

Outro problema trazido pelas queimadas é a alteração da qualidade do solo e dos ciclos hidrológicos. Além de prejudicar a fertilidade do solo, tornando-o menos produtivo e mais suscetível à erosão, o fogo ainda compromete a retenção de água, aumento a incidência de erosão. 

 

Impactos sociais e econômicos das queimadas 

As consequências das queimadas não se limitam ao meio ambiente; elas afetam profundamente a sociedade e a economia local. 

Para a sociedade, o maior problema são os impactos na saúde, pois os incêndios comprometem a qualidade do ar e afetam a temperatura – sem mencionar os ferimentos causados pelo fogo. Dessa forma, a população das regiões afetadas sofre com o calor intenso e a inalação de gases provenientes do fogo, especialmente crianças, idosos e pessoas com condições respiratórias preexistentes. A saúde mental também é afetada diante do risco do fogo se alastrar e consumir propriedades ou fazer vítimas fatais.

Na economia, os impactos vêm com igual intensidade. Devido aos incêndios, o agronegócio sofreu um prejuízo estimado em R$ 1bi com a perda de lavouras, pastagens e infraestrutura. Mais do que a lucratividade das empresas, isso afeta a produção de alimentos e insumos, o que pode trazer um aumento de preço nos produtos básicos para o consumidor final. 

 

Efeitos da fumaça e mudanças climáticas 

A fumaça das queimadas tem efeitos diretos e graves tanto para a saúde quanto para o meio ambiente: 

  • A fumaça afeta a qualidade do ar, elevando o risco de doenças respiratórias e cardiovasculares. Por isso, as recomendações dos órgãos oficiais para a população incluem a limitação de atividades ao ar livre e a utilização de máscaras para proteger as vias respiratórias. 
  • As condições climáticas adversas, como longos períodos de estiagem e altas temperaturas, agravam a situação. O impacto das mudanças climáticas contribui para a frequência e a intensidade das queimadas, criando um ciclo prejudicial para o meio ambiente. 

 

Ações governamentais e medidas de recuperação 

O governo de São Paulo está implementando várias medidas para enfrentar a crise, que incluem um pacote de R$ 110 milhões, lançado para apoiar os produtores agropecuários afetados. Os recursos são destinados a seguros rurais e à recuperação de propriedades danificadas. Cada produtor pode acessar até R$ 50 mil para cobrir despesas de recuperação. 

Já para as pessoas que perderam propriedades, a medida prevê a inclusão em programas habitacionais para restaurar as moradias e infraestruturas danificadas pelos incêndios. Outra medida é a investigação das causas dos incêndios pela Polícia Federal. Há suspeitas de que muitos incêndios foram provocados de forma criminosa e recompensas foram oferecidas para informações sobre tais ações. 

 

Contribuição das práticas ESG na mitigação dos incêndios 

A adoção de práticas ESG pode auxiliar na prevenção e mitigação dos impactos das queimadas. 

  • Gestão Ambiental: implementar práticas de manejo sustentável da terra, como técnicas de conservação do solo, pode reduzir o risco de incêndios descontrolados. Investir em tecnologias de monitoramento e sistemas de alerta precoce também é fundamental. 
  • Responsabilidade Social: as empresas devem apoiar comunidades afetadas e participar de projetos de recuperação ambiental. Iniciativas de reflorestamento e restauração de ecossistemas ajudam na recuperação de áreas devastadas pelos incêndios. 
  • Governança Corporativa: adotar políticas claras e transparentes sobre gestão ambiental e resposta a emergências fortalece a resiliência das empresas e das comunidades. Integrar princípios ESG nas estratégias corporativas contribui para a criação de um ambiente mais sustentável. 

 

Como empresários e comunidades podem contribuir

Empresários e líderes corporativos têm um papel importante na abordagem das queimadas e na promoção de práticas sustentáveis: 

  • Educação e conscientização: promover a conscientização sobre os riscos das queimadas e a importância das práticas ESG pode inspirar ações positivas e fomentar uma cultura de responsabilidade ambiental. 
  • Parcerias e colaborações: colaborar com organizações não governamentais, instituições de pesquisa e órgãos governamentais para desenvolver e implementar soluções inovadoras para a prevenção e recuperação dos incêndios. 
  • Investimentos em sustentabilidade: investir em tecnologias e práticas que promovam a sustentabilidade não apenas beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a reputação e a competitividade das empresas. 

 

As queimadas no interior de São Paulo destacam a necessidade urgente de uma abordagem integrada para enfrentar os desafios ambientais e sociais. A resposta efetiva envolve uma combinação de ações imediatas e estratégias de longo prazo, com foco em práticas ESG que promovam a sustentabilidade e a resiliência.  

Ao adotar medidas adequadas e apoiar iniciativas de recuperação, podemos proteger o meio ambiente, apoiar as comunidades afetadas e garantir um futuro mais sustentável. 

 

Fontes: 

Queimadas em SP causaram prejuízo de R$ 1 bi ao agro, estima governo. https://www.brasilagro.com.br/conteudo/queimadas-em-sp-causaram-prejuizo-de-r-1-bi-ao-agro-estima-governo.html  

O que sabemos sobre as queimadas no interior de SP. https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/o-que-sabemos-sobre-as-queimadas-no-interior-de-sp/ 

Quais os efeitos da fumaça no interior de SP e o risco de novas queimadas? Entenda. https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/quais-os-efeitos-da-fumaca-no-interior-de-sp-e-o-risco-de-novas-queimadas-entenda/  

São Paulo tem 48 cidades em alerta máximo para queimadas; veja quais são. https://www.estadao.com.br/sao-paulo/sao-paulo-cidades-alerta-maximo-queimadas-veja-quais-sao-nprm/  

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[ 15/08/2024 by Web Master 0 Comments ]

Gestão Tributária e ESG: como alinhar as estratégias pensando em transparência fiscal?

A integração da Gestão Tributária e ESG é uma prática cada vez mais essencial para empresas que buscam o crescimento sustentável e a construção de uma reputação sólida no mercado. Em um cenário em que a transparência fiscal é cada vez mais valorizada, alinhar essas estratégias pode ser um diferencial competitivo significativo.

A importância da transparência fiscal no contexto ESG

A transparência fiscal é um dos pilares fundamentais da governança corporativa, um dos três componentes da tríade ESG. Empresas que adotam práticas tributárias claras e éticas tendem a ganhar mais confiança de investidores, clientes e outras partes interessadas. Nesse contexto, a Gestão Tributária e o ESG tornam-se inseparáveis, pois uma gestão tributária eficiente, que respeita as normas fiscais e adota políticas transparentes, reforça o compromisso da empresa com a responsabilidade social e ambiental.

Como integrar a Gestão Tributária às práticas ESG?

1. Avaliação de riscos fiscais: este é o primeiro passo para alinhar Gestão Tributária e ESG, a identificação e avaliação dos riscos fiscais. Empresas devem mapear possíveis contingências e garantir que suas práticas tributárias estejam em conformidade com as legislações vigentes.

2. Política fiscal transparente: desenvolver e divulgar uma política fiscal clara e transparente é fundamental para empresas que buscam trabalhar de forma mais ética. Essa política deve incluir informações sobre a abordagem da empresa em relação ao pagamento de impostos, planejamento tributário e colaboração com autoridades fiscais.

3. Relatórios de sustentabilidade: incluir informações detalhadas sobre a gestão tributária nos relatórios de sustentabilidade da empresa é uma prática que demonstra o comprometimento com a transparência. Esses relatórios devem evidenciar como as práticas fiscais estão alinhadas com os objetivos ESG.

4. Capacitação interna: é necessário treinar equipes internas sobre a importância da Gestão Tributária e ESG. Isso garante que todos os departamentos estejam alinhados e conscientes das políticas e práticas adotadas.

Benefícios do alinhamento entre Gestão Tributária e ESG

O alinhamento entre Gestão Tributária e ESG traz diversos benefícios para as empresas. Além de reduzir riscos e evitar penalidades, a transparência fiscal fortalece a reputação corporativa e pode até mesmo atrair investidores que priorizam empresas comprometidas com práticas sustentáveis. No longo prazo, essa integração contribui para a perenidade dos negócios, assegurando que a empresa se mantenha competitiva e relevante no mercado.

Portanto, em um ambiente de negócios onde a responsabilidade social e a transparência são cada vez mais exigidas, o alinhamento entre Gestão Tributária e ESG é uma oportunidade de se diferenciar no mercado. Ao adotar práticas fiscais éticas e transparentes, as empresas demonstram seu compromisso com a sustentabilidade e a governança, construindo uma base sólida para o sucesso a longo prazo.

 

Fontes: https://online.crcsp.org.br/portal/noticias/noticia.asp?c=7905# https://kpmg.com/br/pt/home/servicos/tax/tax-esg-kpmg-muito-alem-questao-tributaria.html https://starsoft.com.br/blog/governanca-corporativa-e-esg/

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[ 25/07/2024 by Web Master 0 Comments ]

Fundos de investimentos sustentáveis ganham cada vez mais popularidade

Você já ouviu falar em fundo de investimento sustentável? É um assunto muito pertinente para quem desenvolver uma estratégia financeira empresarial alinhada com os princípios ESG. Neste artigo, vamos explorar como incorporar o investimento sustentável e os critérios ESG (ambiental, social e governança) em suas decisões financeiras. Segundo o Estadão, os fundos de investimentos sustentáveis estão ganhando cada vez mais popularidade. Eles tiveram um crescimento de 73% em apenas seis meses, atingindo R$ 11,4 bilhões em junho de 2024, de acordo com um relatório do Itaú BBA. Esses fundos, que apresentam o sufixo IS em seu nome, conforme regulação da Anbima, representam 69% da indústria de fundos ESG no Brasil.

Investimento sustentável e ESG

Caso o conceito não seja familiar, investimento sustentável é uma abordagem que considera não apenas o retorno financeiro, mas também o impacto ambiental, social e de governança das empresas – os três pilares do ESG (do inglês, Environmental, Social e Governance). Esses critérios são usados para avaliar o desempenho de uma empresa em cada um dos aspectos.

Muito mais do que apenas cumprir um protocolo, investir de forma sustentável pode trazer várias vantagens financeiras a longo prazo. Estudos mostram que empresas com boas práticas sustentáveis tendem a ser mais resilientes e preparadas para desafios futuros, reduzindo riscos financeiros e possivelmente oferecendo retornos sólidos.

O mercado de investimento sustentável cresceu significativamente, com o total de ativos sob gestão dos fundos IS crescendo dez vezes mais, percentualmente, do que a indústria brasileira de fundos em geral. Em 2024, os fundos IS atraíram R$ 4,8 bilhões em novos investimentos, comparados a R$ 700 milhões dos fundos vinculados ao ESG.

Estratégia de investimento sustentável X ESG

Ainda segundo a matéria do Estadão, a recomendação para quem deseja incorporar fundos de investimento sustentável na estratégia empresarial é realmente apostar no IS, e não em fundos ESG.

Hoje, eles atraem mais capital de investidores do que os fundos ESG, pois são facilmente reconhecidos como sustentáveis, enquanto o ESG não tem um apelo claro, pois as práticas são mencionadas apenas nos prospectos do fundo.

De qualquer maneira, o investimento sustentável associado aos critérios ESG em sua são meios de alinhar valores pessoais a objetivos financeiros. Além de contribuir para um mundo mais sustentável, esse tipo de investimento pode trazer benefícios financeiros a longo prazo. Só não se esqueça de que o investimento sustentável e as práticas ESG são voltadas para o longo prazo e exigem paciência e compromisso.

Ao investir de forma sustentável, você estará fazendo sua parte para construir um futuro melhor para todos.

 

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[ 01/07/2024 by Web Master 0 Comments ]

Governo incentiva empresas a promoverem a inclusão de pessoas refugiadas no mercado de trabalho

Um estudo da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) trouxe números alarmantes sobre refugiados: mais de 117 milhões de pessoas foram deslocadas à força devido a perseguições, violência, violações de direitos humanos e mudanças climáticas até o final de 2023 – isso representa 8% a mais de refugiados do que 2022. 

o governo brasileiro reconheceu mais de 77 mil pessoas como refugiadas no último ano, segundo dados da 9ª edição do Anuário Refúgio em Números do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra). Esse foi o maior número registrado no sistema de refúgio nacional de toda história.  

 

Refugiados têm poucas chances de conseguir um emprego no Brasil 

Entretanto, o número de pessoas em situação de migração compulsória não é o único dado alarmante.  Cerca 55,7% das pessoas refugiadas estão desempregadas e 16% atuam no mercado informal. A pesquisa também informa que 12% deles é reprovado em entrevistas de emprego, provavelmente por serem refugiados. Isso é o que sugere uma pesquisa feita pelo portal de recrutamento Vagas.com (as informações foram compiladas pelo Correio Braziliense). 

Na mesma pesquisa, empresas brasileiras admitem que não contratam muitos refugiados, mas a maioria afirma que está preparada para receber essa população, o que indica que o problema são faltas de ações de inclusão mais efetivas. 

A situação, porém, não é uma constante: algumas empresas já estão abrindo oportunidades para grupos em vulnerabilidade social, incluindo refugiados. Entre as medidas de inclusão para contratação, capacitação e plano de desenvolvimento para esses grupos está, por exemplo, a prática de entrevistas remotas, que permite que as pessoas participem de processos seletivos ao cruzarem as fronteiras. É o que faz a Foundever, em parceria com a ACNUR. 

Outra empresa que se destaca na contratação de refugiados e outros grupos em vulnerabilidade social é a Belgo Arames. Líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação e fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert, a empresa foi eleita pela FIA Employee Experience como uma das 30 melhores empresas de grande porte para trabalhar no Brasil por três anos consecutivos. 

Com um compromisso sólido com a Inclusão e a Responsabilidade Social, a Belgo Arames promove a diversidade no ambiente de trabalho e, só para o grupo de migrantes em vulnerabilidade social, tem um programa que prevê capacitação de 400 funcionários até 2027. 

 

Governo Federal anuncia ajuda a empresas que contratarem refugiados climáticos 

Acompanhando as necessidades de inclusão no mercado, o Governo Federal vai fornecer uma ajuda de custo às empresas que contratarem refugiados climáticos do RS. Isso nos abre os olhos para a questão, pois existe um estereótipo de que refugiados são apenas vindos de outros países, mas mudanças climáticas extremas nos colocam à frente deste cenário. 

Outra medida que promove a inclusão de refugiados no mercado de trabalho foi o lançamento de uma plataforma que conecta este grupo com empresas que oferecem oportunidades a eles. Lançado no dia 20 de Junho, o Dia do Refugiado, a iniciativa foi a ONG Estou Refugiado e, por enquanto, só funciona no Brasil. A intenção, porém, é expandir o alcance para toda a América Latina e ajudar o máximo de pessoas possível a se recolocar no mercado e reconstruir sua vida. 

 

ESG também é responsabilidade social! 

Um dos pilares do ESG é a Responsabilidade Social – e empresas comprometidas com a criação de oportunidade de trabalho para grupos vulneráveis estão alinhadas com essa prática! 

Na 2ª Expo ESG, teremos a oportunidade de discutir sobre esse e os outros pilares que formam o ESG, trabalhando na promoção de um mundo mais inclusivo e igualitário para todos. Você pode fazer sua inscrição gratuita por este link! 

Não fique de fora do maior evento sobre ESG da América Latina! 

Teak tree forest for wood industry
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[ 24/06/2024 by Web Master 0 Comments ]

Indústria Madeireira LIDERA em Práticas ESG

A relação entre a indústria madeireira e as práticas ESG é bastante estreita. 

Por mais que a extração de madeira traga grandes impactos socioambientais, um estudo comandado pela Prática ESG em 2022 demonstrou que a indústria madeireira lidera a pontuação de sustentabilidade, com 78,9 pontos – a média dos demais segmentos ficou em 56,4. 

Essa pontuação foi possível graças ao comprometimento das empresas com práticas sustentáveis, um dos três pilares do ESG. Um dos motivos é que a madeira é uma matéria-prima renovável que pode ser produzida em larga escala. Nesse caso, o reflorestamento contribui para a produção e também para o meio ambiente, ajudando inclusive a retirar os gases responsáveis pelo efeito estufa da atmosfera.  

Além disso, como a celulose é uma das matérias orgânicas mais presentes na natureza, pesquisadores se empenham em encontrar diversos usos para ela. Mais do que isso, muitas fábricas de celulose hoje conseguem ser autossuficientes e utilizam combustíveis gerados na própria operação, como biomassa e licor negro, na produção de energia. 

 

Manejo sustentável de florestas pode acrescentar R$ 3,3 bilhões no PIB 

Muito mais do que trazer benefícios para o meio ambiente, o compromisso com a sustentabilidade reflete também nos ganhos para o setor e para o país. 

Um estudo recente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) estima que a “ampliação das áreas de concessão de florestas para o manejo sustentável, dos atuais 1,4 milhão de hectares para 20 milhões de hectares, poderia incrementar R$ 3,3 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil”.  

Existe, naturalmente, a preocupação com o desmatamento e com os riscos para a extinção de animais que têm a floresta como seu habitat natural, bem como a perda da diversidade pelas práticas não sustentáveis, mas os empenhos do setor são de promover eventos e fomentar discussões sobre a prática sustentável do manejo florestal na extração madeireira.

 

Saiba mais sobre o assunto clicando aqui!

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[ 10/06/2024 by Web Master 0 Comments ]

Rede de Hotéis Supera 20 Anos de Perdas em Sauípe Através de ESG e Planeja Expansão

Em 2018, o Grupo Rio Quente adquiriu o complexo hoteleiro Costa do Sauípe na Bahia. O desafio era engajar os funcionários baianos na cultura da empresa, estabelecida desde 1964, e garantir o comprometimento em uma atividade que nunca havia sido lucrativa.

“Nos primeiros 20 anos de existência da Costa do Sauípe, os hotéis não haviam tido lucro. Para mudar este cenário e o nosso investimento fazer sentido, criamos uma campanha de escuta dos funcionários, além de convencê-los de que a meta para o primeiro após a aquisição era lucrar 1 real”, disse Alessandro Cunha, CEO da Aviva (nome da empresa após a fusão de Rio Quente e Sauípe), em entrevista à EXAME.

Segundo Cunha, em Sauípe, a criação de um plano identificando necessidades como alimentação dos funcionários e investimento em vestiários foi crucial para melhores resultados na empresa.


Acesse o site abaixo e confira a matéria completa!

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[ 10/06/2024 by Web Master 0 Comments ]

ESG Paga até R$ 20 mil para Profissionais Focarem em Sustentabilidade

As práticas de ESG (do inglês, traduzido como Ambiental, Social e Governança), que são uma realidade inegável no mercado corporativo contemporâneo tem um aumento notável no número de empresas de agronegócios que estão abrindo espaço para profissionais que não estão apenas preocupados com a eficácia de suas operações, mas também com a sustentabilidade e a rentabilidade.

“O profissional de ESG tem como compromisso apoiar e influenciar seus parceiros agrícolas no desenvolvimento de práticas sustentáveis, gestão do uso da terra, conservação de água, manejo de resíduos e redução da emissão de gases de efeito, e garantindo o acesso contínuo aos mercados”, explica.

A especialista diz que o mercado agrícola, buscando destacar-se em responsabilidade social corporativa e governança, oferece uma oportunidade para profissionais interessados em especializar-se em ESG.

Clique no link e leia a matéria completa:

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[ 10/06/2024 by Web Master 0 Comments ]

Profissão do Futuro Promete Salário de até R$ 16 mil: Uma Área com Muitas Oportunidades de Emprego e Pouca Concorrência

O professor, que exerce a função de secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul (Semadesc), partilha sua perspectiva do mercado de ESG (Environmental, Social, and Governance), destacando as oportunidades de trabalho, mas ressaltando a falta de profissionais qualificados.

“É muito difícil abraçar, ter a experiência prática e a formação na área. O agro quer entrar na discussão, mas não tem profissionais em quantidade, nem qualidade”, opina Falcette.

Embora a indústria brasileira e o setor de serviços estejam familiarizados com o tema ESG desde a década de 90, ainda é um conhecimento novo para o setor agrícola.

Saiba mais no link abaixo:

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[ 10/06/2024 by Web Master 0 Comments ]

O Café da Manhã ESG no O POVO é uma Manifestação do Compromisso em Promover Sustentabilidade e Responsabilidade Social

O Povo realiza o primeiro Café da Manhã ESG nesta sexta-feira, dia 3, para conectar pessoas, empresas e projetos em prol da governança ambiental, social e corporativa. Coordenado pela jornalista Paula Lima, o evento incluirá o lançamento da segunda edição do especial Cartilha ESG, destacando as práticas das empresas Marquise, Solar, Cobap e Iguatemi Bosque.

“O especial Cartilha ESG é um desses projetos que fortalecem o cenário cearense como um todo, porque apresenta de forma ampla e didática o que empresas que atuam no Estado, que nasceram no Ceará, que geram emprego e renda estão fazendo para tornar o mundo um lugar melhor para se viver”, explicou.
Ela enfatiza que são negócios que aumentam os lucros, promovem o entorno, reduzem impactos ambientais e adotam gestões inclusivas e democráticas.

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