Indústria Madeireira LIDERA em Práticas ESG
A relação entre a indústria madeireira e as práticas ESG é bastante estreita.
Por mais que a extração de madeira traga grandes impactos socioambientais, um estudo comandado pela Prática ESG em 2022 demonstrou que a indústria madeireira lidera a pontuação de sustentabilidade, com 78,9 pontos – a média dos demais segmentos ficou em 56,4.
Essa pontuação foi possível graças ao comprometimento das empresas com práticas sustentáveis, um dos três pilares do ESG. Um dos motivos é que a madeira é uma matéria-prima renovável que pode ser produzida em larga escala. Nesse caso, o reflorestamento contribui para a produção e também para o meio ambiente, ajudando inclusive a retirar os gases responsáveis pelo efeito estufa da atmosfera.
Além disso, como a celulose é uma das matérias orgânicas mais presentes na natureza, pesquisadores se empenham em encontrar diversos usos para ela. Mais do que isso, muitas fábricas de celulose hoje conseguem ser autossuficientes e utilizam combustíveis gerados na própria operação, como biomassa e licor negro, na produção de energia.
Manejo sustentável de florestas pode acrescentar R$ 3,3 bilhões no PIB
Muito mais do que trazer benefícios para o meio ambiente, o compromisso com a sustentabilidade reflete também nos ganhos para o setor e para o país.
Um estudo recente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) estima que a “ampliação das áreas de concessão de florestas para o manejo sustentável, dos atuais 1,4 milhão de hectares para 20 milhões de hectares, poderia incrementar R$ 3,3 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil”.
Existe, naturalmente, a preocupação com o desmatamento e com os riscos para a extinção de animais que têm a floresta como seu habitat natural, bem como a perda da diversidade pelas práticas não sustentáveis, mas os empenhos do setor são de promover eventos e fomentar discussões sobre a prática sustentável do manejo florestal na extração madeireira.